quarta-feira, 31 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
"Quando entendemos que é o amor, e não as manipulações ou as
máscaras, o remédio pra todos os males do mundo, então podemos nos permitir
amar. Sem ansiedade. Sem siricutico. Sem achar que o que dura muito é ruim. Sem
a angústia de querer um prato novo em cada refeição. Quando aprendemos a
usufruir da calmaria do amor, nos desalienamos e conseguimos enxergar por trás
da névoa perigosa do ego – só então somos finalmente capazes de sair desse
ciclo vicioso de amores e dores. E só então podemos ter o prazer de usufruir da
única coisa real que temos na vida – o agora."
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates, nos
bares, levanta os braços, sorri e dispara: “Eu sou de ninguém, eu sou de todo
mundo e todo mundo é meu também”. No entanto, passado o efeito do whisky com
energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se
dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais
próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e
rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não
dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo – beijar de língua,
namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo
e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: Não receber o famoso
telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um
mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc,
etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num
dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto
abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e
amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para
ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber
cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém
para amar. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não
ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento.
— Arnaldo Jabor
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