segunda-feira, 23 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Eu só quero que você entenda que eu não gosto quando você vai embora. Não gosto quando você esconde o que sente. Não gosto quando você não me dá a menor bola. Se eu falo que está tudo bem, quero que você pergunte de novo. E de novo. De vez em quando eu finjo que tudo está numa boa, mas tenho o meu lado fraco. Preciso de colo. De atenção. Se eu estou triste, quero você ao lado. Se eu estou brava, quero você ao lado. Se eu estou num dia bom, quero você ao lado. Se meu dia foi péssimo, quero você ao lado.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Mas acho que a vida é isso mesmo, um dia é bom e o outro é uma porcaria. Não dá pra ser feliz o tempo todo. Por sinal, desconfio de felicidades instantâneas e constantes. Soa meio falso. Gente de carne e osso é alegre e triste. É inconstante. Porque a vida é montanha-russa. E eu adoro andar nela. Por isso vivo sempre na fila do parque.
Clarissa Corrêa
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio. Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade. Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo. Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei. Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.
Oswaldo Montenegro
terça-feira, 10 de julho de 2012
Parabéns para você, que dia a dia aprende mais sobre você mesma. Que erra para aprender. Que é forte o suficiente para seguir em frente – sem lamúrias, mas com maturidade e sensatez. Que de vez em quando esquece a própria idade e o juízo em algum canto. E depois acha, como mágica. Parabéns para você, que tem um sonho. Que não desiste, apesar do que falam. Que não se abala, apesar do medo. Que sente uma fraqueza interna, mas caminha com passos firmes. Que fica tonta, mas não desmaia. Que apesar de cada pedra no caminho, corre. Que reclama dos problemas, mas entende que a vida é feita deles. Que tenta entender o defeito alheio – e procura perceber os seus.
Clarissa Corrêa
domingo, 8 de julho de 2012
Meu tipo preferido de gente é aquela que espirra engraçado, que ri com a mão na barriga, que canta e dança qualquer música. Aquele tipo de gente que tropeça e finge que tá correndo, que sai de pijama na rua, que acorda rindo. Gente que não planeja tudo. Gente que pede licença, que diz “obrigado”, que pede desculpas, que chora assistindo filme. Aquele tipo de gente que é muito sincera, mas sabe quando e como falar, aquele que conversa olhando nos olhos. Aquela gente que diz que te ama, que mexe no cabelo dos outros, que lê as coisas no elevador, que conta piada, que joga conversa fora, que te organiza uma festa surpresa, um almoço ou um jantar surpresa… Aquele tipo de gente que te faz sorrir, que te faz sentir importante, que se importa. Aquele tipo de gente que não tem vergonha de ser feliz. Gente que gosta de gente.
O amor é como uma borboleta. Por mais que tente pegá-la, ela fugirá. Mas quando menos esperar, ela está ali do seu lado. O amor pode te fazer feliz, mas às vezes também pode te ferir. Mas o amor será especial apenas quando você tiver o objetivo de se dar somente a um alguém que seja realmente valioso. Por isso, aproveite o tempo livre para escolher. Amor não é se envolver com a “pessoa perfeita”, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser. O amor não te faz dizer “a culpa é”, mas te faz dizer “me perdoe”. Compreender o outro, tentar sentir a diferença, se colocar no seu lugar. Diz o ditado que um casal feliz é aquele feito de dois bons perdoadores. A verdadeira medida de compatibilidade não são os anos que passaram juntos; mas sim o quanto nesses anos vocês foram bons um para o outro.
Martha Medeiros
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Hoje ele veio me falar das flores. Das flores, do jardim, das estações, do rio que corria em sua vida, do medo. Hoje ele veio me falar de expectativas. Dessas que a gente sufoca o outro sem ver, miudinhas, rotineiras, demasiadamente fantasiosas. Pensei no mundo, nos outros, pensei em mim.
Lembrei-me de todos os meus sonhos de adolescente e quantos deles já tinham ficado para trás simplesmente porque existiam expectativas demais, fundamentadas em realidade de menos. Pensei em quantas vezes sufoquei um relacionamento por esperar demais do futuro, em quantas pessoas perdi por esse caminho por simplesmente não ter a leveza necessária para deixar o rio da vida correr por si só. A dura verdade é que num mundo onde amar virou sinônimo de coragem, a gente por vezes tem um pouco de ansiedade com o amanhã. Ou a grande palavra do momento: pressa. A gente tem medo de acabar a tia solteirona na festa de aniversário do filho da melhor amiga, ou de passar a vida inteira sem conhecer prazeres como decorar o quarto do casal ou escolher o primeiro sapatinho do bebê. Ainda mais atemorizante, a gente tem medo de acabar só no deleite de nossa própria companhia, o que implicaria em liberar do armário escuro e sombrio todos os nossos monstros particulares que tanto relutamos em esconder. A consequência de tanta pressa são casamentos precipitados, relacionamentos forçados, rompimentos precoces e amores que são causa ao invés de serem efeito. Em outras palavras, o resultado se configura em expectativas demais, derramadas súbita e integralmente em cima de pessoas que, naquele momento, podem não estar preparadas para corresponder. Reticências pontuando frases que mereciam boas vírgulas e um ponto final.
Pensei em caminhos, descaminhos, escolhas. Pensei em quantas vezes culpamos o destino, o universo, Murphy e o karma por uma realidade diferente da que a gente esperava. Em quantos milhões de desculpas arrumamos para o comportamento divergente do outro e para tantas atitudes (ou falta delas) para silenciar a dor e a ansiedade que alimentamos em silêncio. Queremos encontrar culpados para um crime que nós mesmos cometemos: a pressa de uma escolha. Nem karma, nem Murphy, nem uma força maior somada a um infortúnio de coincidências. Nós escolhemos estar ali e queremos que o outro faça essa mesma escolha em um tempo que na verdade é inteiramente nosso.
Clichê, mas a vida é mesmo um grande rio sinuoso, em constante movimento. Nós, somos apenas bons navegantes que temos a sorte de poder escolher a direção, a velocidade e a bagagem que levaremos pelo caminho, que nos instiga a correr o risco do inesperado correnteza afora, ou nos intimida através do medo, limitando nossa trajetória ás margens próximas onde supostamente existe segurança. Se arriscar, significa aceitar o que o rio tem a oferecer de peito aberto, com a consciência tranquila que nada que a correnteza traz é ao acaso. É acima de tudo, saber respeitar os momentos de cheia e seca que a natureza impõe, sabendo que tudo na vida são fases, com estações passageiras feitas para o corpo d’água se recompor e seguir inteiro, sem fragmentos de viagens passadas, pronto para novas turbulências.
Hoje ele veio me falar de perspectivas. Aquilo que a gente inventa, sem deixar que simplesmente seja. Pensei no tamanho e na fluidez da bagagem que muitas vezes levamos no nosso pequenino barquinho, na “malinha” cheia de expectativas, frustrações e dores de amores mal curados. Cacos e peças desconexas que não fazem mais parte do quebra cabeça do presente e que deveríamos ter deixado para trás, liberando espaço para uma bagagem, de fato, enriquecedora. Afinal de contas bagagem que guarda tristeza e sofrimento, pesa e a gente só abre pra quem demonstra reciprocidade. Quanto mais leve a mala, mais fluido o barco desliza pelo rio. Calmo, natural, como tem que ser.
Penso sobre passado, presente e futuro. Penso sobre amor e toda sua eternidade no breve espaço de um segundo. E finalmente entendi, que expectativa gera frustração sim, apenas quando depositada sobre ombros despreparados. Preparo exige calma e tempo. Construir vontades também. Porque ir devagar, na maioria das vezes é muito mais rápido.
Sentada ali no parapeito da janela, vendo o sol deixar esse lado do mundo para poder iluminar os dias daqueles que estão tão distantes, observando os carros passando velozes pela rua, os passarinhos buscando seus ninhos, me dei conta de que no fundo eu e o resto do mundo só queremos um lugar pra voltar.
Hoje ele veio me falar do medo. E eu, sem nenhuma expectativa, falei pra ele de amor. Fluimos. Com a leveza de um agora vivido sem pressa nenhuma.
Danielle Daian.
Lembrei-me de todos os meus sonhos de adolescente e quantos deles já tinham ficado para trás simplesmente porque existiam expectativas demais, fundamentadas em realidade de menos. Pensei em quantas vezes sufoquei um relacionamento por esperar demais do futuro, em quantas pessoas perdi por esse caminho por simplesmente não ter a leveza necessária para deixar o rio da vida correr por si só. A dura verdade é que num mundo onde amar virou sinônimo de coragem, a gente por vezes tem um pouco de ansiedade com o amanhã. Ou a grande palavra do momento: pressa. A gente tem medo de acabar a tia solteirona na festa de aniversário do filho da melhor amiga, ou de passar a vida inteira sem conhecer prazeres como decorar o quarto do casal ou escolher o primeiro sapatinho do bebê. Ainda mais atemorizante, a gente tem medo de acabar só no deleite de nossa própria companhia, o que implicaria em liberar do armário escuro e sombrio todos os nossos monstros particulares que tanto relutamos em esconder. A consequência de tanta pressa são casamentos precipitados, relacionamentos forçados, rompimentos precoces e amores que são causa ao invés de serem efeito. Em outras palavras, o resultado se configura em expectativas demais, derramadas súbita e integralmente em cima de pessoas que, naquele momento, podem não estar preparadas para corresponder. Reticências pontuando frases que mereciam boas vírgulas e um ponto final.
Pensei em caminhos, descaminhos, escolhas. Pensei em quantas vezes culpamos o destino, o universo, Murphy e o karma por uma realidade diferente da que a gente esperava. Em quantos milhões de desculpas arrumamos para o comportamento divergente do outro e para tantas atitudes (ou falta delas) para silenciar a dor e a ansiedade que alimentamos em silêncio. Queremos encontrar culpados para um crime que nós mesmos cometemos: a pressa de uma escolha. Nem karma, nem Murphy, nem uma força maior somada a um infortúnio de coincidências. Nós escolhemos estar ali e queremos que o outro faça essa mesma escolha em um tempo que na verdade é inteiramente nosso.
Clichê, mas a vida é mesmo um grande rio sinuoso, em constante movimento. Nós, somos apenas bons navegantes que temos a sorte de poder escolher a direção, a velocidade e a bagagem que levaremos pelo caminho, que nos instiga a correr o risco do inesperado correnteza afora, ou nos intimida através do medo, limitando nossa trajetória ás margens próximas onde supostamente existe segurança. Se arriscar, significa aceitar o que o rio tem a oferecer de peito aberto, com a consciência tranquila que nada que a correnteza traz é ao acaso. É acima de tudo, saber respeitar os momentos de cheia e seca que a natureza impõe, sabendo que tudo na vida são fases, com estações passageiras feitas para o corpo d’água se recompor e seguir inteiro, sem fragmentos de viagens passadas, pronto para novas turbulências.
Hoje ele veio me falar de perspectivas. Aquilo que a gente inventa, sem deixar que simplesmente seja. Pensei no tamanho e na fluidez da bagagem que muitas vezes levamos no nosso pequenino barquinho, na “malinha” cheia de expectativas, frustrações e dores de amores mal curados. Cacos e peças desconexas que não fazem mais parte do quebra cabeça do presente e que deveríamos ter deixado para trás, liberando espaço para uma bagagem, de fato, enriquecedora. Afinal de contas bagagem que guarda tristeza e sofrimento, pesa e a gente só abre pra quem demonstra reciprocidade. Quanto mais leve a mala, mais fluido o barco desliza pelo rio. Calmo, natural, como tem que ser.
Penso sobre passado, presente e futuro. Penso sobre amor e toda sua eternidade no breve espaço de um segundo. E finalmente entendi, que expectativa gera frustração sim, apenas quando depositada sobre ombros despreparados. Preparo exige calma e tempo. Construir vontades também. Porque ir devagar, na maioria das vezes é muito mais rápido.
Sentada ali no parapeito da janela, vendo o sol deixar esse lado do mundo para poder iluminar os dias daqueles que estão tão distantes, observando os carros passando velozes pela rua, os passarinhos buscando seus ninhos, me dei conta de que no fundo eu e o resto do mundo só queremos um lugar pra voltar.
Hoje ele veio me falar do medo. E eu, sem nenhuma expectativa, falei pra ele de amor. Fluimos. Com a leveza de um agora vivido sem pressa nenhuma.
Danielle Daian.
domingo, 1 de julho de 2012
Só me fala que vai me aturar. Aturar todas as minhas crises de ciúmes, meus momentos - não tão raros - sem paciência, as minhas desconfianças e meus surtos de insegurança. Aturar meus dramas, minhas teimosias, minha arrogância, minhas piadas sem graça e o meu não-romantismo. Aturar todos os meus tipos de provocação, meu amor por outras pessoas, minhas mudanças inconstantes de humor e de temperamento. Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada. Aturar quando eu falar que te amo mais e também quando eu não falar que te amo. Aturar e segurar tudo não por mim, nem por você… Mas por nós.
— Tati Bernardi.
O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. Que veja lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e curvas. E que aceite que buracos sempre terão.
— Clarissa Corrêa.
O que eu realmente quero que você saiba é que não importa o tempo que passe, o que aconteça ou o que a vida nos ensine. Não interessa quem somos ou quem vamos nos tornar. O que vale é o que carregamos dentro de nós. E você, guarde isso na memória para todo o sempre, eu te carrego junto comigo todos os dias.
— Clarissa Corrêa.
Me chama de sua pequena, de sua princesa, de chata, idiota e insuportável. Faz teimosia, e diz o quanto sou linda quando estou brava. Me provoque, me beije, me morda. Olha nos meus olhos e diz que sou tudo que você precisa. Me acolhe nos seus braços faz eu me perder entre o seus abraços, deita comigo e junta sua mão na minha, me conta seus sonhos e ouve os meus medos. Me dê motivos pra sorrir, alias seja o motivo deles, seja o meu anjo, o meu protetor, seja o meu amor.
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